Quem sou eu

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Em todo o mundo, não há ninguém como eu. Desde o começo dos tempos, nunca houve ninguém como eu. Ninguém tem o meu sorriso. Ninguém tem meus olhos, meu nariz, meu cabelo, minhas mãos, minha voz. Eu sou especial! “Por toda a eternidade, ninguém jamais ira se parecer, falar, andar, pensar ou fazer exatamente como eu. Eu sou especial. Eu sou rara. E, como toda raridade, tenho grande valor. Eu não preciso tentar imitar os outros.'' Esta sou eu. Porque SOU ESPECIAL

quarta-feira, 13 de março de 2013

Constipação

E muito tempo depois,enfim consegui sentar pra contar o que estava acontecendo com a Ana.Devido a tantas cirurgias,não deu pra fazer vídeo e precisou abrir mesmo pra ver o que estava acontecendo.O Dr. Sabagga não queria levá-la pro centro cirúrgico,pois os resultados dos exames davam todos normais,dá pra acreditar?Depois de muita insistência minha e da Dra. Marina,foi marcada a cirurgia,ou melhor,a abertura abdominal que poderia mostrar algum problema,mas sem expectativa alguma.Depois de quase 4 horas no centro cirúrgico,o Dr. Sabagga retorna ao quarto dizendo:'Mãe,ela sentia muita dor!".Naquele momento agradeci a Deus,pois o problema tinha sido descoberto.Ana tinha várias aderências ,nós e torções no intestino.Ela já tinha feito outras 3 cirurgias pra corrigir o mesmo problema,porém desta vez foi no intestino inteiro,de cabo a rabo.Porém,não há garantia de que o problema não voltará. Quando a Ana voltou pro quarto,começou o desespero,pois ela não parava de chorar nem um segundo,estava com dipirona,antibióticos e foi feito dimorf.Nada adiantava,então foi sedada com dimorf,o que fez com que ela ficasse quietinha por 30 minutos contados no relógio,e então começou tudo de novo,gritos e choro.A cirurgia foi em uma sexta,ela chegou no quarto as 19:30 e não parou de chorar e não dormiu até segunda feira 12:00.Em certos momentos eu achei que havia algo de errado,que ela não iria aguentar e nem eu.O plantão era chamado com frequência,e como ela não estava na UTI,não dava pra ficar sedando pois dormonid com dimorf pode dar depressão respiratória,e então seria mais um problema.Definitivamente,foi a pior recuperação cirúrgica de todas,mas por outro lado,o alívio de saber qual era o problema e poder resolver.Agora sei que as infecções urinárias existem sim,mas não da maneira que achava que era,as dores não eram das infecções e sim do intestino. Depois de uns dias,recebemos alta e a Ana ficou super bem,mas depois de 4 meses começou novamente a choradeira,Ana ficou muito mal e foi internada no final de janeiro.Entrou no dimorf e dormonid novamente,mais uma vez os exames não diziam nada.Ana babava sem parar e expelia liquido bilioso pela gasto e também vomitava.Meu Deus,o desespero tinha começado novamente.Será que a cirurgia tinha durado tão pouco? Depois de 5 dias de jejum,a Ana começou a sentir fome quando estava sem dor,então a alimentação voltou em 20 ml/h,a aceitação foi boa no início,mas depois,sentia mais dor e tinha vômito.Dias depois,tentamos novamente a alimentação e a aceitação deu uma melhorada,mas não parava de babar e nem conseguia ficar sem dor,só na base de medicação forte.Ah,esqueci de dizer que ela estava com um início de pneumonia,que veio de carona.Depois de fazer um exame de trânsito intestinal,a Ana evacuou ,mas não era o contraste,e depois evacuou de novo e de novo,até que veio o contraste,automaticamente parou de babar e não sentiu mais dor nem vazava a sonda.Era constipação,mas ainda assim,a Dra. achou por bem continuar em observação para ter certeza que era isso.Dra. Izaura foi gradativamente aumentando a dieta e ela tendo boa aceitação,até que vimos que o problema tinha sido este mesmo.Constipação.